A Diretoria do CANAC convoca reunião para hoje (quinta-feira) primeiro de abril as 19h na sede do centro acadêmico.
a pauta da reunião será o Jornal do CANAC - A Carapuça, a 3 Copa HIstória de Futsal, o churrasco de história e ainda o laboratório de informática.
Sendo assim a diretoria do CANAC convida a todos para participar.
CANAC - Gestão Águas de Março
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Aula Magna do DCE hoje com Márcio Pochmann

Hoje o Professor do Departamento de Econômia da UNICAMP e Presidente do IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, Márcio Pochmann, vai proferir aula magna no auditório do DACESE as 20h.
A aula Magna marca o encerramento da 2ª Calourada do Amor, atividade esta organizada pelo DCE - Diretório Central dos Estudantes da UEM - gestão Chapa Quente, o Bonde do Amor. A Calourada do Amor iniciou-se no dia 1º de março e teve diversas atividades, eventos, trotes ecológicos e solidários e atividades esportivas dentre outras.
A aula de hoje terá como tema políticas econômicas e perspectivas para o Brasil e a entrada é franca.
com informações do BLOG do RAONI.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Boas férias!
O Blog do CANAC entra em recesso junto com as férias. Voltamos a postar as novidades da gestão Águas de Março assim que as aulas retornarem.
Desejamos boas festas e um ótimo 2010 a todos!
Desejamos boas festas e um ótimo 2010 a todos!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Lançamento de livros e confraternização do curso
Nesta quinta feira (17/12), a partir das 19h30 na ADUEM, acontecerá o lançamento dos livros do DHI e logo após um coquetel para confraternização de final de ano do curso de História.
Esperamos que todos prestigiem o lançamento e que possamos confraternizar juntos.
Realização: DHI em parceria com o CANAC.
Esperamos que todos prestigiem o lançamento e que possamos confraternizar juntos.
Realização: DHI em parceria com o CANAC.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Resultado oficial - Eleição DCE UEM
1º Chapa 3 - Chapa Quente - O Bonde do Amor -> 871 votos
2º Chapa 2 - Alteração -> 756 votos
3º Chapa 4 - Vamos a Luta! Construir o Novo -> 609 votos
Nulo -> 239 votos
Branco -> 10 votos
Total -> 2485 votos
2º Chapa 2 - Alteração -> 756 votos
3º Chapa 4 - Vamos a Luta! Construir o Novo -> 609 votos
Nulo -> 239 votos
Branco -> 10 votos
Total -> 2485 votos
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Eleição do DCE UEM é amanhã
Amanhã os acadêmicos da UEM escolhem a nova gestão do Diretório Central dos Estudantes. Os estudantes de História votam na urna colocada no bloco G-34. Para votar, basta apresentar algum documento com foto (RA, RG, CNH, etc).
Quatro chapas disputam o DCE: 1 - Descentralize, 2 - Alteração, 3 - Chapa Quente - O Bonde do Amor e 4 - Vamos a Luta! Construir o Novo.
Não deixe de votar. Participe das decisões da universidade!
Quatro chapas disputam o DCE: 1 - Descentralize, 2 - Alteração, 3 - Chapa Quente - O Bonde do Amor e 4 - Vamos a Luta! Construir o Novo.
Não deixe de votar. Participe das decisões da universidade!
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Nova edição de "A Carapuça"
O jornal do CANAC "A Carapuça" já está sendo distribuído gratuitamente para os estudantes de História. Nesta edição, a primeira sob direção da gestão Águas de Março, a polêmica do diploma de jornalista no Boca Maldita, o presidente do CANAC Raoni de Assis dá o seu recado no Espaço do Canique, Rui Sousa escreve no Espaço Ladainha, crônica do Wil Scaliante, poesias do Zé Henrique, notícias do CANAC, da UEM e divertidíssimas tirinhas. Boa leitura!
Errata - A Carapuça
primeira página - O valor de 5 reais na festa de inauguração do CANAC está incorreto. Os estudantes não precisam pagar nada para participar.
p. 6 - No quadro Informe UEM sobre a eleição do DCE, a palavra correta é inscritas, e não escritas. O nome da Chapa 1 é Descentralize.
Errata - A Carapuça
primeira página - O valor de 5 reais na festa de inauguração do CANAC está incorreto. Os estudantes não precisam pagar nada para participar.
p. 6 - No quadro Informe UEM sobre a eleição do DCE, a palavra correta é inscritas, e não escritas. O nome da Chapa 1 é Descentralize.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Chapas inscritas para a eleição do DCE UEM
A eleição do Diretório Central dos Estudantes será realizada no dia 25/11/2009. As chapas inscritas são:
Chapa 1 -> Descentralize
Chapa 2 -> Alteração
Chapa 3 -> Chapa Quente - O Bonde do Amor
Chapa 4 -> Vamos a Luta! Construir o Novo
Chapa 1 -> Descentralize
Chapa 2 -> Alteração
Chapa 3 -> Chapa Quente - O Bonde do Amor
Chapa 4 -> Vamos a Luta! Construir o Novo
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Calendário eleitoral - DCE UEM
03/11/2009 a 10/11/2009 - Período de inscrição das chapas
11/11/2009 a 24/11/2009 - Período de campanha
25/11/2009 - Eleição do Diretório Central dos Estudantes - UEM
11/11/2009 a 24/11/2009 - Período de campanha
25/11/2009 - Eleição do Diretório Central dos Estudantes - UEM
A turba da Uniban
Contardo Calligaris
NA SEMANA passada, em São Bernardo, uma estudante de primeiro ano do curso noturno de turismo da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) foi para a faculdade pronta para encontrar seu namorado depois das aulas: estava de minivestido rosa, saltos altos, maquiagem -uniforme de balada.
O resultado foi que 700 alunos da Uniban saíram das salas de aula e se aglomeraram numa turba: xingaram, tocaram, fotografaram e filmaram a moça. Com seus celulares ligados na mão, como tochas levantadas, eles pareciam uma ralé do século 16 querendo tocar fogo numa perigosa bruxa.
A história acabou com a jovem estudante trancada na sala de sua turma, com a multidão pressionando, por porta e janelas, pedindo explicitamente que ela fosse entregue para ser estuprada. Alguns colegas, funcionários e professores conseguiram proteger a moça até a chegada da PM, que a tirou da escola sob escolta, mas não pôde evitar que sua saída fosse acompanhada pelo coro dos boçais escandindo: "Pu-ta, pu-ta, pu-ta".
Entre esses boçais, houve aqueles que explicaram o acontecido como um "justo" protesto contra a "inadequação" da roupa da colega. Difícil levá-los a sério, visto que uma boa metade deles saiu das salas de aula com seu chapéu cravado na cabeça.
Então, o que aconteceu? Para responder, demos uma volta pelos estádios de futebol ou pelas salas de estar das famílias na hora da transmissão de um jogo. Pois bem, nos estádios ou nas salas, todos (maiores ou menores) vocalizam sua opinião dos jogadores e da torcida do time adversário (assim como do árbitro, claro, sempre "vendido") de duas maneiras fundamentais: "veados" e "filhos da puta".
Esses insultos são invariavelmente escolhidos por serem, na opinião de ambas as torcidas, os que mais podem ferir os adversários. E o método da escolha é simples: a gente sempre acha que o pior insulto é o que mais nos ofenderia. Ou seja, "veados" e "filhos da puta" são os insultos que todos lançam porque são os que ninguém quer ouvir.
Cuidado: "veado", nesse caso, não significa genericamente homossexual. Tanto assim que os ditos "veados", por exemplo, são encorajados vivamente a pegar no sexo de quem os insulta ou a ficar de quatro para que possam ser "usados" por seus ofensores. "Veado", nesse insulto, está mais para "bichinha", "mulherzinha" ou, simplesmente, "mulher".
Quanto a "filho da puta", é óbvio que ninguém acredita que todas as mães da torcida adversa sejam profissionais do sexo. "Puta", nesse caso (assim como no coro da Uniban), significa mulher licenciosa, mulher que poderia (pasme!) gostar de sexo.
Os membros das torcidas e os 700 da Uniban descobrem assim um terreno comum: é o ódio do feminino -não das mulheres como gênero, mas do feminino, ou seja, da ideia de que as mulheres tenham ou possam ter um desejo próprio.
O estupro é, para essas turbas, o grande remédio: punitivo e corretivo. Como assim? Simples: uma mulher se aventura a desejar? Ela tem a impudência de "querer"? Pois vamos lhe lembrar que sexo, para ela, deve permanecer um sofrimento imposto, uma violência sofrida -nunca uma iniciativa ou um prazer.
A violência e o desprezo aplicados coletivamente pelo grupo só servem para esconder a insuficiência de cada um, se ele tivesse que responder ao desejo e às expectativas de uma parceira, em vez de lhe impor uma transa forçada.
Espero que o Ministério Público persiga os membros da turba da Uniban que incitaram ao estupro. Espero que a jovem estudante encontre um advogado que a ajude a exigir da própria Uniban (incapaz de garantir a segurança de seus alunos) todos os danos morais aos quais ela tem direito. E espero que, com isso, a Uniban se interrogue com urgência sobre como agir contra a ignorância e a vulnerabilidade aos piores efeitos grupais de 700 de seus estudantes. Uma sugestão, só para começar: que tal uma sessão de "Zorba, o Grego", com redação obrigatória no fim?
Agora, devo umas desculpas a todas as mulheres que militam ou militaram no feminismo. Ainda recentemente, pensei (e disse, numa entrevista) que, ao meu ver, o feminismo tinha chegado ao fim de sua tarefa histórica. Em particular, eu acreditava que, depois de 40 anos de luta feminista, ao menos um objetivo tivesse sido atingido: o reconhecimento pelos homens de que as mulheres (também) desejam. Pois é, os fatos provam que eu estava errado.
NA SEMANA passada, em São Bernardo, uma estudante de primeiro ano do curso noturno de turismo da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo) foi para a faculdade pronta para encontrar seu namorado depois das aulas: estava de minivestido rosa, saltos altos, maquiagem -uniforme de balada.
O resultado foi que 700 alunos da Uniban saíram das salas de aula e se aglomeraram numa turba: xingaram, tocaram, fotografaram e filmaram a moça. Com seus celulares ligados na mão, como tochas levantadas, eles pareciam uma ralé do século 16 querendo tocar fogo numa perigosa bruxa.
A história acabou com a jovem estudante trancada na sala de sua turma, com a multidão pressionando, por porta e janelas, pedindo explicitamente que ela fosse entregue para ser estuprada. Alguns colegas, funcionários e professores conseguiram proteger a moça até a chegada da PM, que a tirou da escola sob escolta, mas não pôde evitar que sua saída fosse acompanhada pelo coro dos boçais escandindo: "Pu-ta, pu-ta, pu-ta".
Entre esses boçais, houve aqueles que explicaram o acontecido como um "justo" protesto contra a "inadequação" da roupa da colega. Difícil levá-los a sério, visto que uma boa metade deles saiu das salas de aula com seu chapéu cravado na cabeça.
Então, o que aconteceu? Para responder, demos uma volta pelos estádios de futebol ou pelas salas de estar das famílias na hora da transmissão de um jogo. Pois bem, nos estádios ou nas salas, todos (maiores ou menores) vocalizam sua opinião dos jogadores e da torcida do time adversário (assim como do árbitro, claro, sempre "vendido") de duas maneiras fundamentais: "veados" e "filhos da puta".
Esses insultos são invariavelmente escolhidos por serem, na opinião de ambas as torcidas, os que mais podem ferir os adversários. E o método da escolha é simples: a gente sempre acha que o pior insulto é o que mais nos ofenderia. Ou seja, "veados" e "filhos da puta" são os insultos que todos lançam porque são os que ninguém quer ouvir.
Cuidado: "veado", nesse caso, não significa genericamente homossexual. Tanto assim que os ditos "veados", por exemplo, são encorajados vivamente a pegar no sexo de quem os insulta ou a ficar de quatro para que possam ser "usados" por seus ofensores. "Veado", nesse insulto, está mais para "bichinha", "mulherzinha" ou, simplesmente, "mulher".
Quanto a "filho da puta", é óbvio que ninguém acredita que todas as mães da torcida adversa sejam profissionais do sexo. "Puta", nesse caso (assim como no coro da Uniban), significa mulher licenciosa, mulher que poderia (pasme!) gostar de sexo.
Os membros das torcidas e os 700 da Uniban descobrem assim um terreno comum: é o ódio do feminino -não das mulheres como gênero, mas do feminino, ou seja, da ideia de que as mulheres tenham ou possam ter um desejo próprio.
O estupro é, para essas turbas, o grande remédio: punitivo e corretivo. Como assim? Simples: uma mulher se aventura a desejar? Ela tem a impudência de "querer"? Pois vamos lhe lembrar que sexo, para ela, deve permanecer um sofrimento imposto, uma violência sofrida -nunca uma iniciativa ou um prazer.
A violência e o desprezo aplicados coletivamente pelo grupo só servem para esconder a insuficiência de cada um, se ele tivesse que responder ao desejo e às expectativas de uma parceira, em vez de lhe impor uma transa forçada.
Espero que o Ministério Público persiga os membros da turba da Uniban que incitaram ao estupro. Espero que a jovem estudante encontre um advogado que a ajude a exigir da própria Uniban (incapaz de garantir a segurança de seus alunos) todos os danos morais aos quais ela tem direito. E espero que, com isso, a Uniban se interrogue com urgência sobre como agir contra a ignorância e a vulnerabilidade aos piores efeitos grupais de 700 de seus estudantes. Uma sugestão, só para começar: que tal uma sessão de "Zorba, o Grego", com redação obrigatória no fim?
Agora, devo umas desculpas a todas as mulheres que militam ou militaram no feminismo. Ainda recentemente, pensei (e disse, numa entrevista) que, ao meu ver, o feminismo tinha chegado ao fim de sua tarefa histórica. Em particular, eu acreditava que, depois de 40 anos de luta feminista, ao menos um objetivo tivesse sido atingido: o reconhecimento pelos homens de que as mulheres (também) desejam. Pois é, os fatos provam que eu estava errado.
(Folha de S. Paulo, 05/11/2009)
domingo, 1 de novembro de 2009
Copa História de Futsal - Final
Homens Livres 8 X 2 Dinossauros da História
Parabéns a todos os participantes e o agradecimento da diretoria do CANAC.
Parabéns a todos os participantes e o agradecimento da diretoria do CANAC.
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